
Francisco Lufinha concluiu com sucesso a travessia de 6.700 quilómetros (4.160 milhas) do Oceano Atlântico num barco multi-casco movido a vela. O kitesurfista deu início ao desafio de vela no dia 3 de novembro de 2021, em Cascais, Portugal.
Cinco dias depois, Lufinha foi forçado a fazer uma paragem técnica em La Palma, nas Canárias, onde consertou o seu kite e fez alguns pequenos ajustes no barco.
Depois de retomar a viagem, o explorador oceânico português enfrentou temperaturas extremas do ar e da água, reparos urgentes e ventos fortes.
Recorde mundial do Guinness
No dia 20 de dezembro, o kitesurfista avistou terra e chegou à praia de Anse Meunier, na Martinica, às 11h, horário local.
“A missão transatlântica foi de longe o desafio mais exigente física e psicologicamente que consegui superar até hoje”, afirmou Francisco Lufinha.
“Foram vários momentos de tensão e testes de resistência, desde o desenvolvimento do barco e preparação da travessia até os 47 dias de rota para o Caribe”, acrescentou.
“Realizei outro sonho. Foi outra conquista extrema e não poderia estar mais satisfeito – missão cumprida“, terminou o kitesurfista.
Espera-se que o Guinness World Records confirme a travessia a solo mais rápida de Lufinha do Oceano Atlântico num kite boat.
Um dos objectivos da Missão Atlântica apoiada por uma concessionária de energia eléctrica portuguesa era provar que a força do vento, da água e do sol é inesgotável.
O barco de casco múltiplo especialmente projectado era movido exclusivamente por energia renovável. Ele usou uma vela, painéis solares e um hidro-gerador para gerar impulso e navegar pelas águas do Atlântico.